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Rondônia se habilita para ampliar exames no teste do pezinho

Data da notícia: 27/11/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20131127-121.jpg[/IMG] (Da Redação) A saúde dos recém-nascidos de Rondônia estará em breve com uma cobertura mais ampliada em relação à triagem das doenças neonatais. No início de novembro, uma equipe de técnicos do Ministério da Saúde (MS) esteve no Estado para vistoriar o cumprimento das normas da Fase III do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) e constatou, além da regularidade do serviço, condições técnicas para a realização dos exames da Fase IV.
A partir da oficialização pelo Ministério da Saúde, o Estado passa a identificar as doenças genéticas da Hiperplasia Adrenal Congênita e a Deficiência de Biotinidases. Assim como as demais quatro doenças triadas na Fase III (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística), quando identificadas nos primeiros dias de vida dos bebês é possível garantir uma vida mais saudável, com maior expectativa de desenvolvimento para as crianças e até mesmo de cura, daí a necessidade de realizar o exame.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) após o parecer do MS que considerou Rondônia apto para entrar na Fase IV do PNTN, uma portaria ministerial deverá ser publicada para credenciar o Estado e iniciar os novos serviços. Segundo secretário adjunto da Sesau, Luis Eduardo Maiorquim, a constatação positiva do Ministério é reflexo de um bom trabalho desenvolvido na saúde pública do estado.
?Para nós que trabalhamos nesta área é muito gratificante saber que estamos no caminho certo. A avaliação do Ministério da Saúde que nos qualifica é uma resposta aos nossos investimentos em recursos que qualificam nossos serviços, nossos profissionais e desta forma oferecemos o melhor atendimento aos nossos usuários, neste caso, nossos bebês rondonienses,?, declarou Maiorquim.

CASOS - Vale destacar que Rondônia realiza o exame de Hiperplasia Adrenal Congênita desde 2005. De lá para cá, 30 casos já foram identificados e têm o tratamento acompanhado pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal - Nativida. Essa doença provoca a produção demasiada de androgênio no feto, causando excesso de hormônio em ambos o sexos, e leva a um crescimento rápido e maturação esquelética prematura, sendo a forma perdedora de sal a mais severa, podendo levar a óbito o recém-nascido, caso o diagnóstico e o tratamento não sejam realizados até o quinto dia de vida.
Para a Coordenadora Estadual da Saúde da Criança de Rondônia, Vanessa Carvalho Prado, a Fase IV além de representar um avanço na triagem de doenças neonatais também proporciona para a criança um tratamento mais efetivo e segundo ela, o Serviço Nativida tem grande participação no avanço. ?Com a introdução da Fase IV, nossos recém-nascidos não precisarão mais se deslocar para fora do estado para a realização de tratamentos. O Estado passará a oferecer todo o tratamento e medicamento necessários e o Nativida, está conosco sendo o responsável pelos diagnósticos de todas as Fases do PNTN oferecendo um serviço de referência em triagem neonatal?, disse a Coordenadora.

SERVIÇO - O serviço em Rondônia, em parceria com o Estado e Municípios, oferece um diferencial que inclui outros exames de doenças que podem ser identificadas nos bebês e que não estão incluídos nas Fases do PNTN, sendo elas: Toxoplasmose Congênita, Sífilis Congênita, Hiperplasia Adrenal Congênita, Citomegalovírus Neonatal, Chagas Neonatal, Aminoacidopatias e Rubéola Congênita. Ao todo são realizados 12 testes, incluindo os quatro da Fase III do PNTN. Quando for oficializada a inclusão da Fase IV, passará a realizar 13 testes nos recém-nascidos. Rondônia se destaca na primeira posição na região norte e a quarta posição no país, na cobertura do PNTN, tendo o Nativida como o Serviço de Referência em Triagem Neonatal credenciado pelo Ministério da Saúde para desenvolver as ações de saúde de Triagem Neonatal na sua área de abrangência.
Todas as etapas envolvida na coleta de sangue, no envio de amostras, na análise de resultados, na convocação de casos suspeitos, na confirmação do diagnóstico e no início do tratamento devem ocorrer sem erros e no menor tempo possível. ?O teste de triagem neonatal realizado entre o 3º e o 5º dia de vida? é o período mais indicado para o diagnóstico da doença. Com informações da Eficaz Comunicação.
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